A vida é engraçada. Nem sempre.
Ontem estava pensando qual o sentido da minha. A gente nasce, cresce, evolui e
morre. Evolui? Me pergunto o conceito de evolução.
Outro dia, conversando com uma
amiga ela me disse que sou maluca. No dia seguinte disse que eu sou excepcional.
Me pergunto qual das duas é a verdade absoluta. Talvez as duas. Talvez nenhuma.
Porque ser excepcional é ser alguém acima da média da população. Mas acima em
que? Tenho qualidades, sou boa cozinheira, tenho um bom papo, acho que sou até
divertida. Isso é ser excepcional? Mas também sou chata, cheia de manias e
impaciente. Maluca acho que não sou, para tanto deveria no mínimo rasgar
dinheiro. Mas tenho sim minhas manias que me enquadrariam facilmente em uma
loucura grau 1. Se é que isso existe. Com esses defeitos, ainda me encaixo no conceito
excepcional?
Como tudo nesta vida, uma questão
de ponto de vista.
Prefiro meus cachorros às muitas
pessoas que vejo por aí. Gente que complica tudo, fala mal do mundo e nunca põe
um sorriso no rosto. Essas querem ser as perfeitas e criticam tudo e todos que
não se enquadram no seu padrão de excepcionalidade. Cruzes! Quero distância de
gente assim. Só podem ser mal amadas. Distância do espécime chato-crítico do
mundo. Novo lema.
Viver bem é sorrir das bobagens
da vida, não se exigir tanto, aprender a admirar o obvio - o sol se ponto, o
sol nascendo, o galo cantando (pena não poder ver isso com tanta frequência!
Adoro galos cantando!), não ter medo do amanhã e viver a vida no agora, mesmo
que com um olhar no futuro. Viver bem é não perder oportunidades, não entrar
onde não é chamado, mas se for convidado, fazer um espetáculo deixando sua
marca! Viver bem é acordar, dormir, acordar de novo, dormir, com a certeza da
evolução. Evoluir é viver um dia de cada vez, sendo leve, sorriso farto e
coração bonito.
Quero evoluir sempre. Mas sem que
isso seja uma exigência constante. Fico com os dias leves, sorriso farto e
coração bonito. Já está de bom tamanho para mim.
Luciana Gomes
Todos somos assim...
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